ALMANAQUE
Cabelo, Pelo, Unha - a ciência no salão de beleza
Foi com esse título que a Professora da Faculdade de Educação da UFMG, Mônica Meyer, coordenou a publicação de um almanaque junto com outras atividades interativas, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro de 2009, na cidade de Belo Horizonte.
O almanaque, de 30 páginas, tem um conteúdo de fácil entendimento e um projeto gráfico bem focado na cultura brasileira e nos nossos ícones. Daí a identificação imediata com o público leitor.
O texto de introdução do Almanaque, escrito pela Profª Mônica, definie bem a estratégia de comunicação:
" O trabalho começou com uma sondagem sobre cabelo, pele e unha entre os estudantes do I e II ano do ensino Médio do Colégio Estadual Milton Campos e do Instituto de Educação. Eles escreveram o que desejavam saber e manifestaram, através de desenhos, suas fisionomias no passado, no presente e de como seriam no futuro. Cerca de 400 estudantes anotaram várias perguntas que, agrupadas, deram origem a 82 questões...O almanaque, além de responder a algumas perguntas, focaliza os aspectos sociais, étnicos, lúdicos e culturais relacionados ao tema. Dessa forma, ele traduz uma dimensão humana na compreensão do corpo, através de músicas, brincadeiras, histórias, textos e informações, ou seja, prioriza uma abordagem que ultrapassa o livro didático e os manuais de beleza."
O contato com a Profª Mônica Meyer pode ser feito pelo telefone da UFMG: 31 3409-5329 ou pelo email monicameyer2007@gmail.com
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Confiança é a palavra chave para uso de redes sociais corporativas
Artigo de minha autoria publicado pela rede de conhecimento Nós da Comunicação
www.nosdacomunicacao.com
A revista inglesa ‘The Economist’ publicou em sua última edição, de 30 de janeiro de 2010, um encarte de 20 páginas sobre as redes sociais e como elas estão mudando a forma como as pessoas se comunicam, trabalham e se divertem. O Facebook lidera o ranking com mais de 350 milhões de usuários. É quase duas vezes a população do Brasil.
Uma pesquisa recente da Nielsen aponta o Brasil como o sétimo país em termos de maior número de horas dedicadas a sites de redes sociais, por usuário. A Austrália está na liderança, seguida da Grã-Bretanha e da Itália.
Na seara corporativa, no entanto, o uso de redes sociais ainda é pífio. Confira alguns dos temas abordados:
- Uma pesquisa realizada com 1.400 executivos pela empresa de recrutamento Robert Half Technology, nos Estados Unidos, mostrou que somente 10% deles permitiam a seus empregados total acesso às redes sociais durante o dia, e que muitos bloquearam o acesso ao Facebook e ao Twitter. A principal preocupação dos entrevistados é que os empregados passariam a usar a rede para se comunicar com seus amigos ao invés de trabalhar no horário de expediente.
- A questão da perda de produtividade é um dos argumentos-chave para a não permissão do uso de redes sociais em ambiente corporativo. Entretanto, seguindo esta lógica, as empresas também não deveriam permitir que seus empregados utilizassem o e-mail para se comunicarem com seus amigos. E o smartphone? Como a empresa pode controlar, ou evitar que seus empregados façam uso de seus equipamentos pessoais?
- Outro receio das empresas é que os empregados possam divulgar, pelas redes sociais, informações estratégicas confidencias da empresa e que, com isso, os concorrentes possam ficar sabendo antecipadamente dos projetos e inovações da empresa. Outra questão crucial é que dificilmente as redes sociais poderiam estar integradas ao sistema interno de TI da empresa.
- Algumas redes sociais foram desenvolvidas especialmente para o ambiente corporativo. O sistema funciona exatamente igual ao Twitter e ao Facebook, porém a informação é restrita ao público interno (assim como a Intranet). São as redes Enterprise2.0 e Yammer. A IBM também oferece o Lotus’s connection e o Salesforce.com’s Charter, este último dedicado à força de vendas. Essas ferramentas são facilmente integradas aos sistemas de TI. As redes sociais corporativas ou ‘Facebooks’ corporativos também podem ser adaptadas às necessidades de cada uma das organizações. A Danone, empresa francesa da área de alimentos, com mais de 90 mil empregados em mais de 100 países colocou em teste uma dessas redes sociais corporativas em algumas das suas localidades. Segundo a reportagem, a Danone já se beneficiou com o sistema que levou os empregados a compartilharem práticas operacionais inteligentes de forma mais eficaz.
- Pode ser que as redes sociais corporativas sejam a ‘bola da vez’ da indústria de TI, mas ainda há alguns obstáculos a serem superados, como, por exemplo, comprovar o valor agregado da rede social , e outras duas desconfianças dos executivos: a de que os empregados possam fazer algum comentário politicamente incorreto e o aparecimento de grupos informais de empregados, sem o controle gerencial. O problema é que novas idéias e ‘insights’ surgem de encontros informais e não de reuniões formais. O agravante é que normalmente os sistemas de TIs são construídos para manter e reforçar os ‘silos’ e não construir pontes entre eles.
- Serviços como o Yammer e o Chatter criam um ambiente de trabalho mais aberto ao permitir que as pessoas saibam o que as outras estão fazendo e encorajam o compartilhamento de informações. O surgimento das redes sociais corporativas deve ser motivo para comemoração e não para levantar suspeitas. Confiança é palavra-chave da questão. Se a empresa confia em seus empregados, não há o que temer.
Cristina Mello é jornalista e consultora de comunicação empresarial, com mais de 25 anos de experiência na área corporativa. É Mestre em Comunicação Organizacional pela Universidade Metodista de São Paulo e trabalhou como executiva em diversas empresas como, Vale, BASF, Unisys, Odebrecht, Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, Knoll, Laboratório Farmacêutico, FAG eventos e Odebrecht. Mantém o blog 'Wanderlust da Comunicação'.
www.nosdacomunicacao.com
A revista inglesa ‘The Economist’ publicou em sua última edição, de 30 de janeiro de 2010, um encarte de 20 páginas sobre as redes sociais e como elas estão mudando a forma como as pessoas se comunicam, trabalham e se divertem. O Facebook lidera o ranking com mais de 350 milhões de usuários. É quase duas vezes a população do Brasil.
Uma pesquisa recente da Nielsen aponta o Brasil como o sétimo país em termos de maior número de horas dedicadas a sites de redes sociais, por usuário. A Austrália está na liderança, seguida da Grã-Bretanha e da Itália.
Na seara corporativa, no entanto, o uso de redes sociais ainda é pífio. Confira alguns dos temas abordados:
- Uma pesquisa realizada com 1.400 executivos pela empresa de recrutamento Robert Half Technology, nos Estados Unidos, mostrou que somente 10% deles permitiam a seus empregados total acesso às redes sociais durante o dia, e que muitos bloquearam o acesso ao Facebook e ao Twitter. A principal preocupação dos entrevistados é que os empregados passariam a usar a rede para se comunicar com seus amigos ao invés de trabalhar no horário de expediente.
- A questão da perda de produtividade é um dos argumentos-chave para a não permissão do uso de redes sociais em ambiente corporativo. Entretanto, seguindo esta lógica, as empresas também não deveriam permitir que seus empregados utilizassem o e-mail para se comunicarem com seus amigos. E o smartphone? Como a empresa pode controlar, ou evitar que seus empregados façam uso de seus equipamentos pessoais?
- Outro receio das empresas é que os empregados possam divulgar, pelas redes sociais, informações estratégicas confidencias da empresa e que, com isso, os concorrentes possam ficar sabendo antecipadamente dos projetos e inovações da empresa. Outra questão crucial é que dificilmente as redes sociais poderiam estar integradas ao sistema interno de TI da empresa.
- Algumas redes sociais foram desenvolvidas especialmente para o ambiente corporativo. O sistema funciona exatamente igual ao Twitter e ao Facebook, porém a informação é restrita ao público interno (assim como a Intranet). São as redes Enterprise2.0 e Yammer. A IBM também oferece o Lotus’s connection e o Salesforce.com’s Charter, este último dedicado à força de vendas. Essas ferramentas são facilmente integradas aos sistemas de TI. As redes sociais corporativas ou ‘Facebooks’ corporativos também podem ser adaptadas às necessidades de cada uma das organizações. A Danone, empresa francesa da área de alimentos, com mais de 90 mil empregados em mais de 100 países colocou em teste uma dessas redes sociais corporativas em algumas das suas localidades. Segundo a reportagem, a Danone já se beneficiou com o sistema que levou os empregados a compartilharem práticas operacionais inteligentes de forma mais eficaz.
- Pode ser que as redes sociais corporativas sejam a ‘bola da vez’ da indústria de TI, mas ainda há alguns obstáculos a serem superados, como, por exemplo, comprovar o valor agregado da rede social , e outras duas desconfianças dos executivos: a de que os empregados possam fazer algum comentário politicamente incorreto e o aparecimento de grupos informais de empregados, sem o controle gerencial. O problema é que novas idéias e ‘insights’ surgem de encontros informais e não de reuniões formais. O agravante é que normalmente os sistemas de TIs são construídos para manter e reforçar os ‘silos’ e não construir pontes entre eles.
- Serviços como o Yammer e o Chatter criam um ambiente de trabalho mais aberto ao permitir que as pessoas saibam o que as outras estão fazendo e encorajam o compartilhamento de informações. O surgimento das redes sociais corporativas deve ser motivo para comemoração e não para levantar suspeitas. Confiança é palavra-chave da questão. Se a empresa confia em seus empregados, não há o que temer.
Cristina Mello é jornalista e consultora de comunicação empresarial, com mais de 25 anos de experiência na área corporativa. É Mestre em Comunicação Organizacional pela Universidade Metodista de São Paulo e trabalhou como executiva em diversas empresas como, Vale, BASF, Unisys, Odebrecht, Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, Knoll, Laboratório Farmacêutico, FAG eventos e Odebrecht. Mantém o blog 'Wanderlust da Comunicação'.
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