O ano passou muito rápido. Já é Natal. As festas de confraternização se multiplicam. A da Casa do Cliente foi ontem- quinta-feira, 17/12, na cobertura e sede da empresa.
Muita alegria, churrasquinho, cerveja e música de boa qualidade. A chuva forte nos brindou com vontade, mas a festa continuou animada assim mesmo.
Muita paz e alegria para todos. Bom Natal!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O que a Google faria? E você?
"Dê controle às pessoas e nós o usaremos. Não dê e você nos perderá".
Acabei de ler o livro do Jeff Jarvis "O que a Google faria?". E para exercer a primeira lei de Jarvis, citada acima, começarei parabenizando o autor pela belíssima campanha pró Google - ah! propaganda é coisa do passado, mas como ainda funciona... Mas, se extrapolarmos a veneração de Jarvis ao Deus Google, o livro dá várias dicas úteis de como sobreviver e tirar o melhor proveito da contemporaneidade digital. No meu caso, o livro também provocou inúmeros insights, um deles, a criação desse blog.
É interessante imaginar como seria cada tipo de negócio se fosse concebido e gerido pela lógica da Google. E o autor faz uma abordagem setorial bastante interessante: mídia, propaganda, varejo, serviços públicos, manufatura, serviços, finanças, previdência social e instituições públicas. Segundo o autor, as únicas duas atividades que são incompatíveis com a lógica Google são as exercidas por advogados e pelos relações públicas.
Nesta última categoria, penso que o autor está mal informado - ou desatualizado, quando diz que os profissionais de RP não podem ser transparentes pois representam os interesses corporativos, de clientes, e que, portanto, não merecem credibilidade na sociedade digital. Pode ser que ele tenha se influenciado por um ou dois casos negativos, de manipulação da informação, e isso pode ter feito com que ele criasse um certo preconceito à profissão.
Não se trata, na verdade, de um problema da profissão do RP. Estamos vivendo um momento de transição de modelos econômico, social e ambiental. Nesse processo, algumas empresas estão mais avançadas que outras, e isso se reflete na prática de como essas empresas se relacionam com seus empregados e todos os seus stakeholders. Cabem aos profissionais de comunicação corporativa - incluindo, claro, os RPs, serem os "advisers" da alta administração para a transformação da comunicação hierárquica e de pouco significado, para uma comunicação múltipla, integrada e sustentável.
E você? O que faria na sua área de atuação?
Acabei de ler o livro do Jeff Jarvis "O que a Google faria?". E para exercer a primeira lei de Jarvis, citada acima, começarei parabenizando o autor pela belíssima campanha pró Google - ah! propaganda é coisa do passado, mas como ainda funciona... Mas, se extrapolarmos a veneração de Jarvis ao Deus Google, o livro dá várias dicas úteis de como sobreviver e tirar o melhor proveito da contemporaneidade digital. No meu caso, o livro também provocou inúmeros insights, um deles, a criação desse blog.
É interessante imaginar como seria cada tipo de negócio se fosse concebido e gerido pela lógica da Google. E o autor faz uma abordagem setorial bastante interessante: mídia, propaganda, varejo, serviços públicos, manufatura, serviços, finanças, previdência social e instituições públicas. Segundo o autor, as únicas duas atividades que são incompatíveis com a lógica Google são as exercidas por advogados e pelos relações públicas.
Nesta última categoria, penso que o autor está mal informado - ou desatualizado, quando diz que os profissionais de RP não podem ser transparentes pois representam os interesses corporativos, de clientes, e que, portanto, não merecem credibilidade na sociedade digital. Pode ser que ele tenha se influenciado por um ou dois casos negativos, de manipulação da informação, e isso pode ter feito com que ele criasse um certo preconceito à profissão.
Não se trata, na verdade, de um problema da profissão do RP. Estamos vivendo um momento de transição de modelos econômico, social e ambiental. Nesse processo, algumas empresas estão mais avançadas que outras, e isso se reflete na prática de como essas empresas se relacionam com seus empregados e todos os seus stakeholders. Cabem aos profissionais de comunicação corporativa - incluindo, claro, os RPs, serem os "advisers" da alta administração para a transformação da comunicação hierárquica e de pouco significado, para uma comunicação múltipla, integrada e sustentável.
E você? O que faria na sua área de atuação?
Marcadores:
comunicação corporativa,
comunicação sustentável,
Google,
relações públicas
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
"Você é o conhecimento que tem"
"Você é o que conhece. O dia que deixar de gerar conhecimento, e aposentar o cérebro, você já começou o fim, a reta final".
Dr. Eliezer Batista, no documentário "Eliezer - O Engenheiro do Brasil"
Para mim foi um duplo prazer assistir ao documentário dirigido por Victor Lopes, baseado na biografia escrita pelo jornalista Carlos Pousa, que também é produtor do filme. Primeiro, porque o Dr. Eliezer, ex-presidente da Vale, é um visionário, um empreendedor, e consegue, como poucos, transformar sonhos em realidade, pela persistência, por acreditar nos objetivos benéficos dos projetos que cria. Seus depoimentos são emocionantes, faz a gente sentir mais esperança em nosso País. O filme também é uma aula sobre gestão da sustentabilidade e responsabilidade social. É imperdível.
Em segundo lugar, porque tive a maravilhosa oportunidade de conhecer Carajás e as demais unidades da Vale, na época em que trabalhei para a empresa, já na gestão de Roger Agnelli. A cena do sobrevôo de Carajás é de arrepiar. Dá um orgulho danado de ser brasileira. Não só pela emoção de ter estado lá algumas vezes, mas pelo que a empresa representa para o nosso País.
Todos estão de parabéns. Dr Eliezer, por compartilhar conosco tamanho conhecimento, e aos produtores do filme, por acreditar que é possível construir um país melhor. Está aí um belo exemplo.
Dr. Eliezer Batista, no documentário "Eliezer - O Engenheiro do Brasil"
Para mim foi um duplo prazer assistir ao documentário dirigido por Victor Lopes, baseado na biografia escrita pelo jornalista Carlos Pousa, que também é produtor do filme. Primeiro, porque o Dr. Eliezer, ex-presidente da Vale, é um visionário, um empreendedor, e consegue, como poucos, transformar sonhos em realidade, pela persistência, por acreditar nos objetivos benéficos dos projetos que cria. Seus depoimentos são emocionantes, faz a gente sentir mais esperança em nosso País. O filme também é uma aula sobre gestão da sustentabilidade e responsabilidade social. É imperdível.
Em segundo lugar, porque tive a maravilhosa oportunidade de conhecer Carajás e as demais unidades da Vale, na época em que trabalhei para a empresa, já na gestão de Roger Agnelli. A cena do sobrevôo de Carajás é de arrepiar. Dá um orgulho danado de ser brasileira. Não só pela emoção de ter estado lá algumas vezes, mas pelo que a empresa representa para o nosso País.
Todos estão de parabéns. Dr Eliezer, por compartilhar conosco tamanho conhecimento, e aos produtores do filme, por acreditar que é possível construir um país melhor. Está aí um belo exemplo.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Comunicação Corporativa: mercado em alta
Não sei se todos leram o caderno Boa Chance, do jornal O Globo, de domingo passado, 6/12. Foram oferecidas três oportunidades de emprego para profissionais de Comunicação - Toshiba, Statoil e PNUD/Ministério dos Esportes (consultoria individual na área de produção de conteúdo para TV). Além disso, outros dois concursos estão abertos para profissionais de comunicação: IBGE e Ministério da Previdência Social.
Como se isso não bastasse, a matéria de capa do Boa Chance - página inteira e mais meia página interna, abordou a questão da Intranet nas empresas. Com raras exceções, a Intranet continua sendo um veículo de mão única,hierárquico, pouco participativo e não atrativo.
Informação ainda é poder?
A questão do controle da informação nas empresas ainda é um desafio a ser encarado e solucionado pelos profissionais de comunicação corporativa. A gestão do conhecimento, tão citada e pouco praticada nos dias atuais, pressupõe a descentralização da informação para que ela possa ser colaborativa e assimilada como conhecimento, de fato.
Como se isso não bastasse, a matéria de capa do Boa Chance - página inteira e mais meia página interna, abordou a questão da Intranet nas empresas. Com raras exceções, a Intranet continua sendo um veículo de mão única,hierárquico, pouco participativo e não atrativo.
Informação ainda é poder?
A questão do controle da informação nas empresas ainda é um desafio a ser encarado e solucionado pelos profissionais de comunicação corporativa. A gestão do conhecimento, tão citada e pouco praticada nos dias atuais, pressupõe a descentralização da informação para que ela possa ser colaborativa e assimilada como conhecimento, de fato.
Marcadores:
comunicação interna,
Gestão do Conhecimento,
Intranet
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Mais sobre intangíveis na Comunicação
Leia mais sobre a gestão dos intangíveis no artigo que escrevi " A hora e a vez dos intangíveis" , publicado no Nós da Comunicação - www.nosdacomunicacao.com
A hora e a vez dos intangíveis
Enfim, os intangíveis tornaram-se valores empresariais estratégicos. O BNDES avalia, desde setembro de 2009, além do balanço financeiro das empresas que desejam obter financiamento, seus ativos intangíveis . Com isso, a tão propagada ‘comunicação estratégica’ tem sua melhor oportunidade para provar , de fato, que pode agregar valor ao negócio.
Entende-se por ativos intangíveis atributos e práticas como relacionamento com stakeholders, imagem e reputação, marca, responsabilidade social, além de inovação, inteligência competitiva, gestão do conhecimento, liderança, processo de treinamento, entre outros. Todos são valores construídos por meio de práticas empresariais de médio e de longo prazos. E mais, de nada adianta a empresa praticar esses valores se não os têm mensurados, já que eles contribuem com 50% do peso para avaliação de uma empresa, pelos critérios do banco.
Em agosto de 2006, o consultor Daniel Domeneghetti, CEO da Dom Strategy Partners e sócio fundador da E-consulting, em entrevista à revista Comunicação 360º já atribuía aos intangíveis “a outra metade do valor das empresas”.Domeneghetti e sua equipe desenvolveram um modelo de mensuração dos intangíveis baseada no Capital Humano e que trabalha com quatro dimensões:Capital Intelectual, Capital Organizacional, Capital de Relacionamento e Capital Institucional. Essas duas últimas dimensões refletem o resultado do trabalho de comunicação.
Cabe à comunicação dar significado aos intangíveis, torná-los palpáveis e perceptíveis pela sociedade. A comunicação deve também liderar o trabalho de mensuração desses ativos. Empresas que já incorporaram tais práticas em seu balanço podem se considerar com ampla vantagem competitiva no mercado, como é o caso, por exemplo, da Suzano Papel e Celulose, que publica há mais de três anos um Relatório de Sustentabilidade.
Essa nova exigência do BNDES chega numa boa hora. Os profissionais de comunicação que já trabalham de forma estratégica serão mais valorizados. O mercado de trabalho deverá se expandir, pois mesmo as empresas de pequeno e médio porte, precisarão de uma política de comunicação corporativa, do mapeamento qualitativo e quantitativo dos seus stakeholders – e não somente dos seus clientes.
Está aí uma excelente oportunidade para ampliar o mercado de comunicação organizacional, em meio à crise que ronda alguns setores empresariais. Algumas perdas de postos de trabalho poderão ser recuperados. Também será um excelente momento para separar o “joio do trigo”: os profissionais estratégicos terão mais visibilidade e reconhecimento e ajudarão a mudar o perfil da comunicação corporativa no Brasil. Esse é o caminho para a comunicação começar a ser percebia como investimento, agregação de valor, e não mais destacada como gasto nos balanços financeiros das empresas.
Leia mais sobre a gestão dos intangíveis no artigo que escrevi " A hora e a vez dos intangíveis" , publicado no Nós da Comunicação - www.nosdacomunicacao.com
A hora e a vez dos intangíveis
Enfim, os intangíveis tornaram-se valores empresariais estratégicos. O BNDES avalia, desde setembro de 2009, além do balanço financeiro das empresas que desejam obter financiamento, seus ativos intangíveis . Com isso, a tão propagada ‘comunicação estratégica’ tem sua melhor oportunidade para provar , de fato, que pode agregar valor ao negócio.
Entende-se por ativos intangíveis atributos e práticas como relacionamento com stakeholders, imagem e reputação, marca, responsabilidade social, além de inovação, inteligência competitiva, gestão do conhecimento, liderança, processo de treinamento, entre outros. Todos são valores construídos por meio de práticas empresariais de médio e de longo prazos. E mais, de nada adianta a empresa praticar esses valores se não os têm mensurados, já que eles contribuem com 50% do peso para avaliação de uma empresa, pelos critérios do banco.
Em agosto de 2006, o consultor Daniel Domeneghetti, CEO da Dom Strategy Partners e sócio fundador da E-consulting, em entrevista à revista Comunicação 360º já atribuía aos intangíveis “a outra metade do valor das empresas”.Domeneghetti e sua equipe desenvolveram um modelo de mensuração dos intangíveis baseada no Capital Humano e que trabalha com quatro dimensões:Capital Intelectual, Capital Organizacional, Capital de Relacionamento e Capital Institucional. Essas duas últimas dimensões refletem o resultado do trabalho de comunicação.
Cabe à comunicação dar significado aos intangíveis, torná-los palpáveis e perceptíveis pela sociedade. A comunicação deve também liderar o trabalho de mensuração desses ativos. Empresas que já incorporaram tais práticas em seu balanço podem se considerar com ampla vantagem competitiva no mercado, como é o caso, por exemplo, da Suzano Papel e Celulose, que publica há mais de três anos um Relatório de Sustentabilidade.
Essa nova exigência do BNDES chega numa boa hora. Os profissionais de comunicação que já trabalham de forma estratégica serão mais valorizados. O mercado de trabalho deverá se expandir, pois mesmo as empresas de pequeno e médio porte, precisarão de uma política de comunicação corporativa, do mapeamento qualitativo e quantitativo dos seus stakeholders – e não somente dos seus clientes.
Está aí uma excelente oportunidade para ampliar o mercado de comunicação organizacional, em meio à crise que ronda alguns setores empresariais. Algumas perdas de postos de trabalho poderão ser recuperados. Também será um excelente momento para separar o “joio do trigo”: os profissionais estratégicos terão mais visibilidade e reconhecimento e ajudarão a mudar o perfil da comunicação corporativa no Brasil. Esse é o caminho para a comunicação começar a ser percebia como investimento, agregação de valor, e não mais destacada como gasto nos balanços financeiros das empresas.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Wanderlust da Comunicação?
Foi num artigo da Cora Rónai, publicado no O Globo, em abril de 2009, que li, me colei e me encantei com a expressão Wanderlust. Trata-se de um termo de origem alemã que significa "desejo de vagar", de viajar, de encontrar lugares novos, pelo prazer em si. Sou uma Wanderlust que vaga à procura de novos caminhos da comunicação, com foco na comunicação corporativa, ou organizacional. Wanderlust da Comunicação é um blog que explora o mundo da comunicação, e que estimula o seguir, o caminhar, com o objetivo de encontrar novos paradigmas que possam ajudar profissionais da área corporativa a encontrar novos caminhos para dialogar com seus stakeholders, para construir uma reputação positiva.
5º Congresso de Recursos Humanos do Leste Fluminense
Niterói - outubro de 2009
Notas da palestra que realizei : "Gestão dos Valores Intangíveis"
Niterói - outubro de 2009
Notas da palestra que realizei : "Gestão dos Valores Intangíveis"
- Há um enorme "gap" entre o que se fala, o que se lê e o que se pratica. Como fazer a gestão dos valores intangíveis? Coerência é a palavra chave.
- Internet não é só tecnologia. Vivemos uma nova cultura: uma nova forma de agir, de pensar, de viver. É necessário pensamento sistêmico para gestão dos intangívies.
- Intangível é o que não se pode tocar, o que está oculto, mas é algo que sentimos, valorizamos e resignificamos.
- Não se cria vínculo só com gestão. A comunicação, sim, cria vínculos. Gerir pessoas exige competência para se comunicar.
- Relacionamento é comunicação: atitude e comportamento. Como alinhá-las numa perspectiva estratégica do negócio da empresa?
- Reputação é uma coisa antiga. Todos nós cuidamos da nossa reputação. É a forma como queremos ser vistos. Mas, o que importa é como somos percebidos. Será que seus stakeholders percebem a sua empresa da forma como você gostaria de ser percebido?
- O desafio da comunicação corporativa é entender a cultura organizacional, construir reputação positiva e resignificar os relacionamentos.
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Gestão da comunicação,
Intangíveis,
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